BRASÍLIA. O Ministério da Fazenda determinou ontem que o Banco do Brasil (BB) instaure uma sindicância para investigar a possível quebra de sigilo do ex-diretor da instituição Allan Toledo. A decisão pretende resguardar o banco diante de notícias veiculadas nos jornais "Correio Braziliense" e "Folha de S.Paulo" sobre movimentação atípica nas contas de Toledo. Segundo fontes da área econômica, essas notícias fariam parte de um movimento para desestabilizar a cúpula do BB, que tem como pano de fundo a disputa de poder
CÂMARA APROVA NOVA REGRA PARA SERVIDOR SE APOSENTAR
Numa vitória do governo, a Câmara aprovou ontem o texto principal do projeto que cria o Regime de Previdência Complementar do Servidor Público da União e autoriza a criação de até três Fundos de Previdência Complementar (Funpresp). O objetivo, no longo prazo, é acabar com o déficit no pagamento das aposentadorias do funcionalismo.
BC atua, mas dólar cai abaixo de R$ 1,70
A linha de R$ 1,70 ficou para trás no mercado de câmbio. Mesmo com nova atuação do Banco Central (BC) no mercado à vista, as vendas se acumularam no fim do pregão e o dólar comercial fechou o dia a R$ 1,699, queda de 0,35%, e menor cotação desde o fim de outubro do ano passado. A briga em torno desse piso técnico e psicológico começou em 3 de fevereiro, quando o BC voltou a intervir na ponta de compra do mercado depois de quatro meses fora.
Hoje é o último dia para destinar os créditos acumulados no Nota Legal
Termina às 23h59 de hoje o período para garantir descontos nos impostos de 2012 por meio dos créditos do Nota Legal. Está descartada nova prorrogação do prazo. Quem deixou a indicação para a última hora deve encontrar o sistema mais lento. A Secretaria de Fazenda reconhece que o aumento natural da demanda deve dificultar o acesso ao site ao longo do dia. A esperada lentidão, no entanto, não impedirá a conclusão do processo, segundo o órgão responsável pelo programa.
Crise entre BB e Previ pode levar a queda de executivos
A escalada da crise envolvendo o Banco do Brasil e a Previ, fundo de pensão dos funcionários do banco, fez com que a cúpula do governo começasse a discutir uma saída drástica para o caso: a demissão dos executivos envolvidos na disputa. Segundo o cálculo no Palácio do Planalto, a solução poderia evitar novas acusações de cada lado e o surgimento de informações comprometedoras para a imagem das instituições.
Governo tem munição para forçar queda do spread, diz BC no Senado
A redução do spread bancário, diferença entre taxa de captação de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes que levantam empréstimos, continua sendo prioridade do governo, segundo o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, em audiência pública no Senado, nesta terça-feira (28). Essa é, segundo ele, uma determinação da presidenta Dilma Rousseff. O presidente da autoridade monetária garantiu aos senadores que o governo não está de "mãos vazias" quando o assunto é reduzir spread no país.