UBS-BB vai manter identidade de banco de atacado e levar sofisticação a clientes BB

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Da esquerda para a direita, Daniel Bassan, presidente executivo do UBS-BB; André Brandão, presidente do BB; Sylvia Coutinho, reponsável pela operação do UBS no Brasil, e Hélio Magalhães, presidente do Conselho de Administração do BB.

Embora a união do Banco do Brasil e do UBS na área de banco de investimento remeta à ideia de que a mira seja o crescente e cada vez mais disputado investidor pessoa física de varejo, o objetivo maior do UBS-BB, nome da joint venture oficialmente inaugurada hoje, é na verdade sofisticar o atendimento de grandes clientes corporativos, que em sua maioria estão dentro do banco público. Com isso, a nova empresa esperar figurar nos primeiros lugares nos rankings de maior número de operações de captações feitas para empresas nos mercados de ações e de dívida, assim como de projetos de infraestrutura e transações de fusões e aquisições.

“A palavra que usamos é colaboração. É uma troca de conhecimento setorial, entre o olhar global do UBS e do corporate officer (profissionais que atendem as empresas) do BB. A ideia é ganhar toda a força e ter a melhor execução e a melhor solução e não simplesmente oferecer um produto”, explica o presidente executivo do UBS-BB, Daniel Bassan, em conversa com o Broadcast.

Nesse sentido, Bassan destaca o alcance do banco no mundo, com visões setoriais globais e também de pontenciais investidores, expertise que o UBS-BB quer agregar às propostas de transações de banco de investimento a serem oferecidas à base de 12 mil clientes corporativos do BB. Ele lembra ainda que o UBS mantém seu braço de gestão de fortunas, o UBS Consenso, onde o banco continua investindo.

Pelo acordo, os clientes vêm do BB e as operações que envolvem oferta de ações ou debêntures, por exemplo, são originadas dentro do UBS-BB e distribuídas para investidores institucionais, como assets, pelo UBS e para os de varejo, pelo BB.

O novo presidente do BB, André Brandão, complementa afirmando que a plataforma do UBS-BB pode ainda voltar-se ao segmento de médias empresas. “O segmento de middle market, emergentes no mercado, poderão acessar o mercado doméstico e posteriormente irem migrando para o internacional e para à renda variável. Avalio que ainda temos um momento importante de M&A no mercado e poderemos contribuir”, disse ao Broadcast.

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