Com uma meta de venda de participações acionárias de R$ 5,92 bilhões no ano que vem, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), maior fundo de pensão da América Latina, pode reduzir sua fatia na mineradora Vale, noticiou, na segunda-feira (17/12), o jornal Valor Econômico.
Atualmente, o investimento, avaliado em R$ 45,5 bilhões, representa 25% do patrimônio do Plano 1, de benefício definido. A medida faz parte da estratégia da fundação de sair dos blocos de controle de empresas, além de planejar diversificar investimentos em renda variável participando de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs), que devem retornar ao mercado em 2019.
A reportagem ressalva que uma eventual venda da fatia na Vale depende de algumas iniciativas no âmbito da Litel Participações S.A, veículo de investimentos que detém a participação na mineradora com outros fundos de pensão. A ideia seria distribuir as ações para os acionistas da Litel — Previ, Petros (Petrobras), Funcef (Caixa) e Funcesp (empresas elétricas de São Paulo) —, de modo que cada fundação adote uma estratégia individual em relação às participações.
O Valor sublinha que a Previ passou a adotar uma nova metodologia para contabilizar os resultados da Vale, ainda por meio da Litel. Ressalta também que, apesar de ter sido beneficiado com a recente alta das ações da Vale — com a mudança, o Plano 1 saiu de déficit para superávit —, o fundo passou a conviver com a volatilidade de um ativo que tem peso elevado na carteira.
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