Grupo de Trabalho (GT) formado pelas entidades representativas dos associados, signatárias do Memorando de Entendimentos de 2016, e por técnicos das três diretorias da Cassi finalizou, no dia 20 deste mês, proposta para a sustentabilidade e perenidade da Caixa de Assistência.
A condução dos trabalhos e a formatação da proposta foram encaminhadas, no âmbito do GT, de forma consensual, tendo presente a necessidade premente de alternativas de modelo de custeio, governança e gestão, e o resultado da consulta de alteração estatutária realizada no início de outubro passado.
Segundo a proposta, as contribuições dos associados e do patrocinador (BB) para o custeio da Cassi ficariam assim, num horizonte de tempo de 5 anos (2018 a 2023):
- contribuição dos associados:
- ativos e aposentados: 5% (3% atuais + 2% de contribuição adicional e temporária);
- contribuição do BB [patrocinador]:
- sobre os ativos: 7,5% (4,5% atuais + 3% de contribuição adicional e temporária);
- sobre os aposentados: 4,5% atuais;
- taxa de administração de 4% sobre a FOPAG dos funcionários da ativa;
- taxa de administração de 4% sobre a FOPAG dos funcionários da ativa, retroativa a julho deste ano;
- liquidação antecipada do contrato do Grupo de Dependentes Indiretos (GDI) no valor de R$ 450,9 milhões;
- ressarcimentos temporários e extraordinários, no valor médio mensal de R$ 27 milhões, com os programas assistenciais vigentes, coberturas especiais e estrutura própria (CliniCASSI) vinculados ao Plano de Associados.
O conjunto de proposições considerou os estudos atuariais realizados pela Cassi que avaliaram o montante de recursos necessários para a recomposição da liquidez, das reservas, da margem de solvência e de outros índices técnicos.
Protocolada no BB e na Cassi no mesmo dia 20 deste mês de novembro, até o fechamento desta matéria não havia notícia de manifestação do banco a respeito da proposta.
Clique aqui para conferir o inteiro teor da proposta.
Com informações da FAABB