A alteração na metodologia para contabilizar a participação da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, na Vale teve impacto positivo de mais de R$12 bilhões para o Plano 1, de benefício definido, o que levou a um superávit de R$ 6,611 bilhões este ano, até setembro.
Segundo o jornal Valor Econômico reportou, na terça-feira (23/10), até agosto a fundação acumulava déficit de R$ 9,9 bilhões. O plano tem investimentos de mais de R$ 170 bilhões, é o maior e mais maduro do fundo, e concentra as principais participações em empresas.
O jornal explica que, antes, a avaliação de Litel – veículo de investimentos que detém a fatia em ações da Vale, junto com outras fundações – era feita anualmente pelo valor econômico. Agora, a precificação se dá ao fim de cada mês, a partir de uma média ponderada das cotações do trimestre anterior ao último dia útil do mês corrente.
Como resultado da mudança, a participação saltou de R$ 30,84 bilhões no ano passado para R$ 43,5 bilhões, em setembro. Segundo o Valor, os resultados têm sido positivos, tendo acarretado inclusive em forte valorização da ação da mineradora desde o novo acordo de acionistas.
Leia aqui a reportagem:
Ascom | AFABB-DF