O aumento dos passivos tem levado as fundações a estudar modificações em planos de benefício definido, que atualmente garantem aposentadoria vitalícia, revelou o jornal Valor Econômico esta segunda-feira (16/07). De acordo com a reportagem, há dois movimentos distintos na chamada “segunda onda” de mudanças nos planos.
O primeiro é liderado pelos fundos que se preparam para deixar de aceitar novos participantes nos planos BD. O segundo envolve entidades que fecharam seus planos de benefício definido há algum tempo e agora buscam convencer os participantes a migrarem para planos de contribuição definida, assumindo o risco das aplicações.
Funcesp (empresas de energia de São Paulo) e Fapes (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES) se encaixam no primeiro grupo. Petros (Petrobras) e Postalis (Correios) estão no segundo grupo, embora ainda não tenham apresentado propostas aos participantes.
A necessidade de mudança é atribuída aos crescentes déficits, à queda da taxa de juros e ao aumento da longevidade da população. Segundo o Valor, no fim do ano passado, o Brasil tinha 323 planos de benefício definido, que administravam R$ 536 bilhões ou 64% dos ativos do sistema. No período, o rendimento dos planos BD foi de 11,68%, enquanto o dos planos CD somaram 11,90%.
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