Uma reforma ampla nas regras dos fundos de pensão estatais. É dessa forma que o Conselho Monetário Nacional (CMN) planeja blindar as fundações de interferências políticas que, no passado, levaram a investimentos desastrosos e déficits bilionários.
A informação foi publicada na última quinta-feira (24/05), pelo jornal Folha de S. Paulo. A reportagem explica que as normas seriam discutidas em reunião do Conselho. A principal mudança prevê a responsabilização de gestores em investimentos que registrarem perdas “fora da média”.
A justificativa é que muitos dos investimentos do passado, embora dentro dos parâmetros, ficaram distantes dos ganhos médios de mercado, ocasionando prejuízos. Isso inclui aplicações em fundos de investimentos como Cevix, Multiner, Sondas, OAS Empreendimentos e Enseada, entre outros.
Todos esses fundos foram investigados pela Polícia Federal por suposto pagamento de propinas, que resultaram em perdas. Na época, os gestores das fundações justificaram que a escolha por esses fundos estava alinhada à política de investimento e que os aportes não comprometiam a meta atuarial.
Acesse aqui a matéria da Folha: https://bit.ly/2L4UkR8
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