A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, anunciou, na última sexta-feira (16/12), que associados e patrocinador não precisarão fazer contribuições extraordinárias, inicialmente cogitadas, a fim de equacionar o déficit acumulado do Plano 1 referente ao ano de 2015.
Comunicado publicado no site da fundação explica que o resultado apurado do plano de benefícios, até 30/11, “proporcionou um excedente de rentabilidade dos investimentos em relação à meta atuarial, suficiente para compensar o limite de tolerância de déficit estabelecido pela legislação do Conselho de Gestão de Previdência Complementar”.
O texto explica que, segundo a lei, o plano de equacionamento do déficit aprovado contemplava a instituição de contribuições extraordinárias dos associados e patrocinadores. Porém, diz a Previ, a Instrução Previc nº 32, de setembro deste ano, possibilita o uso de “eventuais resultados positivos como fonte alternativa de recursos” para equacionar o déficit.
O comunicado ressalta que a “ausência de contribuições extraordinárias é fruto de uma Política de investimentos robusta, que tem foco no longo prazo, e comprova que o déficit da Previ é fruto de questões conjunturais, e não estruturais”.
Também destaca que a rentabilidade do Plano 1 ficou em 15,75% - a meta atuarial era de 11,30% - e gerou excedente de R$ 4,8 bilhões no exercício de 2016 (até 30/11/2016), superando portanto os R$ 2,9 bilhões que precisavam ser equacionados. O resultado do exercício de 2016 não foi fechado.
Leia a íntegra do comunicado: http://bit.ly/2h9bvqs
ASCOM AFABB-DF