A diretoria da AFABB-DF reuniu-se, nesta terça-feira (12/07), com os advogados Tyago Pereira Barbosa e Jorge Fayad, do escritório Madruga, Dórea e Barbosa Advogados Associados, para tratar de assuntos que dizem respeito aos interesses dos associados.
Direito de família ou direito de sucessão, previdência complementar e saúde suplementar foram temas básicos abordados no encontro. Também se falou a respeito de assuntos recorrentes como a revisão do teto de aposentadoria do INSS, a correção dos depósitos do FGTS e a chamada ‘desaposentação’.
Entre tais assuntos, o principal tema da pauta da reunião foram os sucessivos déficits operacionais da Cassi e a preocupante situação dos aposentados e pensionistas. Isso porque o Banco, na mesa de negociações, tem manobrado para a retirada do patrocínio à Caixa de Assistência em relação a esse grupamento.
Quem acompanha o processo negocial precisa se lembrar dos R$ 5,8 bilhões (valor de então) colocados na mesa de negociações pelo Banco como moeda de troca para se eximir de suas responsabilidades com os aposentados e pensionistas.
Preocupa também o problema crônico do custeio da Cassi. Depois de exaustivas rodadas de negociações iniciadas lá atrás, no primeiro semestre de 2015, tudo continua no mesmo lugar. Muito pouco avançou e nada, ou quase nada, se encaminhou objetivamente.
No encontro de ontem no escritório Madruga, Dórea e Barbosa, examinou-se a conveniência de medidas administrativas junto à Cassi, Banco do Brasil, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e demais órgãos em defesa dos associados. E de uma ação cautelar contra a Cassi e o Banco, para preservar direitos dos funcionários da ativa, aposentados e pensionistas que façam parte do quadro associativo da AFABB-DF.
O presidente da AFABB-DF, Arnaldo Fernandes de Menezes, reforça que sem solução para o custeio, como posterga deliberadamente o Banco, a situação da Cassi se encaminha para a exaustão financeira. O que deve afetar as mais de 700 mil vidas que dependem de sua assistência. “Por isso, o momento exige determinação para assegurar o direito dos nossos associados”, finaliza Fernandes.