Reunião realizada na terça-feira (01/03) entre o Postalis e o BNY Mellon, com intuito de reparar eventuais prejuízos por suposta má gestão do banco americano na administração de investimentos do fundo de pensão dos Correios, terminou sem acordo. A notícia sobre o encontro foi publicada esta quinta-feira (03/03) pelo jornal Valor Econômico.
As partes tiveram reunião reservada no âmbito da CPI dos fundos de pensão, da Câmara dos Deputados. O jornal relata que, na ocasião, foi debatida uma proposta do Postalis de o BNY permanecer com os ativos e desembolsar aproximadamente R$ 5 bilhões – valor que equivale ao total investido em ativos administrados pelo banco, já corrigido.
Outra solução sugerida pelo fundo de pensão seria o banco pagar cerca de R$ 3,5 bilhões, absorvendo ativos, ainda a serem resgatados, equivalentes a aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Segundo o jornal, os valores foram estimados levando-se em conta o cálculo atuarial do que havia sido aportado e o que está na carteira do banco.
O BNY Mellon, por meio do seu presidente para a América Latina, Eduardo Koelle, se mostrou disposto a negociar. Porém, no encontro, o banco americano afirmou que só aceita discutir um ressarcimento de R$ 95 milhões, cifra com a qual o Postalis não concorda. O BNY Mellon sustenta não ser responsável pelas perdas do Postalis.
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