BB diz que tocará projetos e estuda reforçar caixa da Cassi

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O Banco do Brasil (BB) se comprometeu, em reunião com a Comissão de Negociação das Entidades de Representação dos Funcionários e Aposentados, esta terça-feira (19/01), a executar projetos da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), além de estudar reforçar o caixa da entidade.

 

            No encontro, o banco informou que, após reunião com diretores eleitos e técnicos da Cassi, decidiu iniciar a contratação de empresas especializadas para dar andamento aos projetos de ações estruturantes, que estão ligados ao programa de excelência de relacionamento da Cassi.     

            Ele é composto de seis iniciativas estratégicas: Aperfeiçoamento dos Mecanismos de Regulação, Gestão da Rede de Prestadores, Acesso Qualificado Através do Sistema Integrado de Saúde, Gestão Integrada de Informações de Estudos Estatísticos e Atuariais, Aperfeiçoamento dos Processos Orientados ao Sistema de Saúde Cassi e Novos Planos.

            O BB concordou em não promover alterações substanciais de conteúdo e de premissas defendidas pelos eleitos nas Iniciativas Estratégicas, além de não mudar o modelo de Cassi defendido pelos eleitos e entidades representativas. Segundo o banco, as decisões seguirão o trâmite normal dentro da governança da Cassi, via diretorias e conselhos.

            Na reunião, o BB disse ainda que estuda várias alternativas para o reforço de caixa da Cassi, sem corte de benefícios, que inicialmente serão apresentadas internamente na entidade. Também garantiu que não haverá falta de pagamento a nenhum prestador da Cassi.

Para o presidente da Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil no Distrito Federal (AFABB-DF), Arnaldo Fernandes de Menezes, a reunião de terça-feira representa uma mudança radical de postura do banco em relação ao encontro realizado no mês passado, que havia terminado em impasse.

            “Foi uma boa surpresa. A execução de projetos, que compõem as iniciativas estratégicas debatidas na Cassi, é fundamental para se montar propostas de sustentabilidade de longo prazo”, diz Fernandes. “Já o reforço de caixa, se concretizado, proporciona tranquilidade ao associado, de modo que não falte pagamento ou se corte atendimento por falta de recursos. Vamos aguardar, mas sem nos desmobilizar”.

            Ficou acertado que as soluções para reforço de caixa e o encaminhamento sobre os projetos serão apresentados em, no mínimo, 30 dias. A próxima rodada de negociação entre banco e entidades acontecerá em 25 de fevereiro.

            No encontro, a Comissão de Negociação questionou a diretoria da Cassi sobre o descredenciamento de prestadores na entidade e em outros planos, conforme relatos de associados em diversas regiões. A Cassi negou que os descredenciamentos tenham acontecido devido à falta de pagamento a prestadores.

           Os motivos, segundo a entidade, envolvem mudanças no setor com desinteresse de prestadores de serviços de saúde em serem conveniados a operadoras de saúde, pouca quantidade de usuários e de prestadores de serviços de saúde em certos locais e vencimento de contratos com novas negociações em andamento.

ASCOM AFABB-DF, com informações da Contraf-CUT

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