A Previ espera que as regras que impedem que as fundações invistam diretamente no segmento de imóveis possam ser flexibilizadas, noticiou o jornal Valor Econômico, no último dia 4. O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil é dono de uma carteira de imóveis avaliada em mais de R$ 10 bilhões.
A norma entrou em vigor em 2018 e estabeleceu prazo de 12 anos para que as entidades vendam ou transformem os bens atuais em fundos imobiliários exclusivos. Porém, na Previ, não houve mudança no direcionamento de investimentos no setor. No último mês, o fundo inaugurou um novo shopping em São Paulo, no qual investiu R$ 400 milhões.
Ao jornal, o presidente da fundação, José Maurício Coelho, afirmou acreditar em uma “evolução da norma”. “Conceitualmente não faz muito sentido você ser obrigado a fazer qualquer movimento”, disse Coelho. Segundo ele, “não há mercado” que consiga absorver o tamanho da carteira da Previ.
Hoje, metade do portfólio imobiliário da Previ está alocado em centros comerciais, como o Barra Shopping, no Rio de Janeiro, e o Morumbi Shopping, em São Paulo. A entidade realizou uma reestruturação de sua carteira de imóveis entre 2010 e 2012. Nos últimos anos, vem se desfazendo de imóveis que considera de qualidade inferior.
Acesse a reportagem: https://bit.ly/2KRrC9M
Ascom | AFABB-DF