Caso queira receber a renda real de aposentadoria no valor planejado, o participante de um plano quase todo aplicado em renda fixa terá que elevar as contribuições nos próximos anos. Em alguns casos, o aumento poderá chegar a 20%, sem incluir taxas de administração, que tendem a ser maiores nas entidades abertas, porque têm fins lucrativos.
A conclusão é do especialista em fundos de pensão da Real Grandeza Fundação de Previdência e Assistência Social, Jair Ribeiro. Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, na última quinta-feira (28/02), Ribeiro destaca que, para escapar do aumento das contribuições, a rentabilidade terá que ser maior, pois é a alternativa para enfrentar o custo financeiro crescente da longevidade.
“A visão tradicional de concentrar em renda fixa dificilmente vai gerar o retorno necessário, ao passo que diversificar para opções mais arriscadas exige uma gestão preparada, especializada e comparativamente vantajosa para o participante”, escreveu o especialista.
Ele ressalta que as mudanças demográficas têm colaborado para o desequilíbrio nos planos de aposentadoria. Também pontua que a expectativa de vida durante a aposentadoria passou a superar a prevista, o que tem representado um custo financeiro crescente, com baixa perspectiva de reversão.
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