Embora possam ampliar um segmento pouco explorado na bolsa de valores brasileira, as ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) planejadas por Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal para suas gestoras de recursos – BB DTVM e Caixa Asset, respectivamente – são encaradas com desconfiança dentro das instituições.
A notícia foi publicada pelo jornal Valor Econômico, no último dia 10. De acordo com o veículo, há “divergências internas” nos dois bancos públicos, especialmente no BB, sobre a “maturidade” desses negócios, para que sejam levados à bolsa em curto prazo.
A reportagem assinala que, nos Estados Unidos, várias gestores de fundos são listadas. No Brasil, apenas duas estão listadas, nenhuma puramente de fundos líquidos. Para bancos e gestores brasileiros, a listagem de assets independentes, como acontece nos Estados Unidos, é considerada pouco viável no tamanho atual do mercado.
O motivo é que essas gestoras estão voltadas para multimercados e ações, que têm escala limitada pelo volume que um gestor consegue alocar e pelo tamanho do mercado de ativos brasileiro. Para gestoras de renda fixa, como as dos bancos, é mais fácil crescer e gerir, mas a remuneração é menor. Isso é relevante no potencial de expansão de receita e rentabilidade.
Veja aqui outros detalhes: https://bit.ly/2M34gwd
Ascom| AFABB-DF