Estudo realizado por pesquisadores brasileiros revela que a irisina, uma substância liberada por atividade física, atua no cérebro como protetora de neurônios e facilitadora de comunicação entre eles, o que acaba por favorecer a memória em casos de Alzheimer, em geral a primeira coisa afetada pela doença.
A notícia foi publicada pelo jornal Estado de São Paulo, na última segunda-feira (07/01). Os resultados, que saíram primeiro na revista Nature Medicine foram obtidos somente em camundongos. Mas abrem uma porta para uma nova linha de investigação para terapias em humanos, dizem os especialistas.
A pesquisa foi liderada pelo neurocientista Sergio Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nela, camundongos modificados geneticamente para desenvolverem uma condição semelhante ao Alzheimer foram submetidos a uma hora de natação por dia, ao longo de cinco semanas, ou receberam doses de irisina manipulada em laboratório.
Os pesquisadores descobriram que o hormônio, liberado pelos músculos após a atividade física, e que já era conhecido por atuar em outros órgãos, chega ao cérebro. E que o próprio cérebro produz a substância quando os animais se exercitam. Não quer dizer, no entanto, que o tratamento testado nos animais teria o mesmo efeito em humanos, ponderam os cientistas.
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