A prática de ao menos duas horas e meia de atividade física por semana pode ter efeitos benéficos para portadores de uma rara mutação genética que causa a doença de Alzheimer, noticiou o jornal Correio Braziliense, esta quarta-feira (17/10). A constatação é de pesquisadores do Hospital Universitário de Tübingen, na Alemanha.
Ao relatarem a descoberta na revista Alzheimer´s & Dementia, da Associação de Alzheimer, os autores do artigo reforçam o benefício da atividade física na cognição e no retardamento da progressão da demência, mesmo em indivíduos com doença de Alzheimer autossômica dominante (ADAD), uma forma genética rara que surge em jovens.
Ao todo, foram analisados dados de 275 indivíduos com idade média de 38,4 anos, portadores de uma mutação genética para ADAD, que participam da Rede Dominante de Mal de Alzheimer (Dian), um observatório internacional de estudo de indivíduos e famílias com ADAD liderado por pesquisadores da Escola de Medicina da universidade de Washington.
A pesquisa confirmou a recomendação atual da Organização Mundial de Saúde (OMS), que diz que pelo menos 150 minutos de atividade física por semana produziria benefícios cognitivos. Indivíduos que se engajaram em mais tempo de atividades pontuaram melhor no Miniexame do Estado Mental (MMSE) e na Soma de Classificação Clínica da Demência (CDR-SOB).
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