Auditores fiscais estão propondo uma reforma tributária que pretende duplicar as receitas de tributação de renda, patrimônio e transações financeiras, mas que, em contrapartida, reduzirá a tributação sobre bens e serviços e sobre folha de pagamento, informou o jornal Valor Econômico, esta quarta-feira (17/10).
Segundo o jornal, o documento foi elaborado pela Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) e pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip). A proposta implicaria aumento da tributação sobre renda de R$ 472 bilhões para R$ 830 bilhões e redução da tributação sobre consumo em R$ 310 bilhões.
O Valor Econômico explica que os auditores pretendem levar a sugestão às duas candidaturas que disputam o segundo turno da eleição presidencial. A ideia seria promover maior progressividade na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, cuja alíquota máxima chegaria a 40% para rendas acima de 60 salários mínimos.
Outro ponto da proposta é levar a faixa de isenção para quatro salários mínimos, valor pouco menor que o proposto pelos candidatos, de cinco salários mínimos. Para a Anfip, alterar a tabela do IR é tarefa mais simples e poderia até ajudar no esforço fiscal necessário para equilibrar as contas públicas.
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