Com objetivo de reduzir o custo do convênio médico, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) resolveu pressionar operadoras de planos de saúde, hospitais, laboratórios e consultórios a trabalhar com novos modelos de remuneração e de atendimento. A notícia foi publicada pelo jornal Valor Econômico, em agosto passado.
A ideia é buscar um modelo em que o pagamento seja feito de acordo com a performance, diferentemente do atual formato, em que se paga por serviço – método conhecido no setor da saúde como “fee for service”. Hoje, cerca de 12% da folha de pagamento da indústria sai da despesa com convênio médico.
O grupo de trabalho, que reúne representantes de 44 empresas – como Petrobras, Vale, Gerdau, Odebrecht, Ambev, GE, Volkswagen e Coca-Cola –, foi montado no início do ano passado para tratar especificamente dos planos de saúde. Recentemente, esse grupo tornou-se representante junto ao governo para tratar de outros temas.
Entre eles, estão reajuste de convênios e inclusão de novos procedimentos no rol de serviços obrigatórios, coparticipação e franquias. Juntas, as 44 empresas possuem 1,5 milhão de usuários de planos de saúde. A receita anual dessas fabricantes, somada, equivale a mais de 13% do PIB nacional e a ao menos 70% do PIB industrial do Brasil.
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