Um estudo realizado pela consultoria McKinsey aponta que, atualmente, 68% dos executivos brasileiros dizem ter dificuldade para achar pessoal qualificado para posições-chave. O índice é bem superior ao que se registra na Argentina (40%), na Costa Rica (40%) e no México (38%), de acordo com a empresa. A informação foi publicada, no início deste mês, pelo jornal Estado de São Paulo.
A reportagem destaca que o desafio do emprego é mundial e afetará pequenas economias e até potências globais. Porém, ressalta que, embora nações emergentes tenham a vantagem de oferecer mão de obra mais barata – adiando o processo de substituição de pessoas por máquinas ou ferramentas de inteligência artificial –, nações como o Brasil perdem no quesito capacitação.
Ouvido pelo jornal sobre o caso, o professor de economia Paulo Feldmann, da Universidade de São Paulo, ressalta que na situação atual representa uma clara ameaça à relevância humana. “As funções que têm um padrão claro na tomada de decisões poderão ser substituídas por um computador”, afirma o professor, ao Estadão.
O veículo destaca ainda que as empresas brasileiras investem pouco na própria mão de obra. Estudo da empresa Accenture mostra que o Brasil está na “lanterna” quando o assunto é intenção de ampliar os esforços internos de capacitação de profissionais. Hoje, apenas 51% das companhias nacionais pretendem investir em treinamento, percentual inferior ao de mercados desenvolvidos, como EUA (72%) e Reino Unido (79%).
Veja o texto na íntegra: https://bit.ly/2wH5EgG
ASCOM AFABB-DF