“Investidor tem que brigar por taxas menores”, diz especialista

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Com fundos de renda fixa de previdência oferecendo performances similares, o diferencial de uma performance líquida melhor ou pior pode estar nas taxas de administração e carregamento que o investidor paga. A avaliação é do professor Carlos Heitor Campani, do Coppead/UFRJ, em entrevista para o jornal Valor Econômico, esta segunda-feira (16/07).

 Campani assinalou que, para um fundo com taxa de administração de 1% de patrimônio, a cada R$ 100 investidos R$ 1 fica para a instituição que administra a carteira. Quando a Selic estava a 14,25%, isso representava fatia pequena da remuneração básica. Mas, com os 6,5% atuais, o custo come 25% do retorno já na partida.

“O mercado tem que chacoalhar e o investidor buscar informações e brigar por taxas menores”, alertou o professor do Coppead/UFRJ. Campani ressaltou que, mesmo com todos os custos envolvidos, acumular dinheiro para a aposentadoria por meio de um plano de previdência vale pelo benefício fiscal que não se tem em nenhum outro investimento.

                Confira a íntegra da entrevista: https://bit.ly/2L3wEkM

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