Os fundos de investimento em cotas, conhecidos como FICs ou “Funds Of Funds” (FOFs), estão em trajetória ascendente e prometem ser boa alternativa para pequenos investidores que querem fugir do pinga-pinga da renda fixa. É o que sugere reportagem do jornal Estado de São Paulo, publicada no último dia 14.
Segundo o veículo, a indústria de fundos captou R$ 57,6 bilhões até abril e ultrapassou a marca de 14 milhões de cotas. Os FICs podem dar acesso a fundos que já fecharam captação e permitem diversificação com aportes menores, mas essa facilidade tem seu custo.
As taxas de administração são mais elevadas, mesmo tendo uma estrutura operacional mais simples. Isto se deve ao trabalho de selecionar diversas estratégias. Enquanto as taxas dos fundos em geral ficam entre 1,5% e 2% ao ano, as dos FICs ficam na casa dos 2,5% e 3%.
Embora a taxa assuste, especialistas aconselham o investidor a olhar mais para a rentabilidade, sobretudo no caso da categoria multimercado. Os FICs também são vantajosos na questão tributária, já que é o próprio gestor que muda estratégia e faz realocações, sem haver necessidade de o investidor precisar sair para outros fundos, o que gera despesa tributária significativa.
Veja a matéria do Estadão: https://bit.ly/2s6KzKy