A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) calcula que os fundos de pensão reduziram, no ano passado, o déficit acumulado em R$ 34,5 bilhões, noticiou esta terça-feira (17/04) o jornal Valor Econômico. O resultado é atribuído à recuperação da economia e aos planos de equacionamento de déficits.
A reportagem assinala que boa parte desse desempenho veio das três maiores fundações do país – Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica Federal) – que, juntas, têm investimentos de mais de R$ 300 bilhões. Também pontua que, para este ano, uma repetição do cenário positivo tende a compensar um movimento de redução de metas atuariais pelas fundações.
O Valor ressalta que esse movimento tem impacto sobre aumento dos passivos com consequentes reduções de superávits ou aumento de déficits. Porém, a tendência, segundo analistas, é de estabilidade dos resultados em 2018 em relação ao ano passado. Em 2017, o saldo negativo foi de R$ 36,1 bilhões, em um total de 75 fundações. Em 2016, havia sido de R$ 70,6 milhões.
O setor tinha outras 141 entidades superavitárias, somando R$ 20 bilhões, e 86 fundações em equilíbrio. Os ativos totais do sistema chegaram a R$ 842 bilhões. De acordo com a Previc, o resultado de 2017 foi impulsionado pelo equacionamento de déficits em curso, de cerca de R$ 39 bilhões, realizados pelas fundações de maior porte, classificadas como entidades sistematicamente importantes.
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