Um sistema com desinvestimento de R$ 18 bilhões por ano e pagamento anual de R$ 50 bilhões em pensões e aposentadorias. Estes dois fatores, segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), podem levar à extinção dos recursos de boa parte dos fundos de pensão no Brasil, até 2034.
O alerta da entidade foi publicado em reportagem do jornal Correio Braziliense, no último dia 1º. A reportagem aponta que, sem aprovação de medidas para fomentar a criação de novos planos, os pagamentos de benefício não se sustentarão por muito tempo. Apenas 2,5 milhões de pessoas são participantes de fundos de pensão no Brasil.
De acordo com a Abrapp, ao menos 500 mil trabalhadores de empresas que oferecem planos de benefícios não participam deles. Até 2009, contudo, o patrimônio dos fundos teve crescimento robusto. Impulsionado pelo crescimento da economia, chegou a corresponder a 15,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Os anos seguintes, no entanto, foram de penúria.
Para mudar este quadro, busca-se aprovar no Congresso uma proposta que prevê que um empregado contratado por uma estatal ou por uma companhia privada seria inscrito automaticamente no plano de benefícios. Outro projeto considerado essencial autoriza que parentes do participante até o terceiro grau possa aderir aos planos de previdência privados.
Acesse a íntegra do texto: https://bit.ly/2q9O56C
ASCOM AFABB-DF