A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) são investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF) por suspeita de terem falhado ao não impedir o rombo bilionário do fundo de pensão dos Correios, o Postalis.
Reportagem publicada pelo jornal Estado de S. Paulo, no último dia 19, relata que a Polícia Federal e o MPF calculam que o rombo no fundo dos funcionários dos Correios seria de, ao menos, R$ 5,6 bilhões. A suspeita é que os prejuízos tenham ocorrido em função de negligência por parte dos órgãos fiscalizadores.
A Previc fiscaliza e supervisiona o mercado de previdência complementar. Já a CVM fiscaliza e normatiza o mercado de capitais e tem como uma das funções proteger investidores. A investigação seria uma resposta a uma representação relacionada ao mercado financeiro que chegou ao MPF.
Um dos procuradores envolvidos na investigação afirmou ao Estadão que há ainda suspeita de envolvimento de agências de classificação de risco e consultorias usadas pelos gestores do Postalis. “Acabaram validando isso, possibilitando que o esquema criminoso prosperasse”, afirmou o procurador.
Veja aqui a reportagem completa do Estadão: http://bit.ly/2H20ob8
ASCOM AFABB-DF