Em artigo publicado no jornal Correio Braziliense, no último domingo (23/07), o jornalista Vicente Nunes criticou o descontrole fiscal do governo, mesmo após o Congresso Nacional aprovar a PEC do Teto, no ano passado, o que limita o aumento do gasto público federal nos próximos 20 anos à inflação atual.
Intitulado “E o teto caiu de podre”, o texto questiona a decisão do o governo de, no sétimo mês de vigência do novo teto, onerar o PIS-Cofins a fim de manter o “pavoroso” déficit orçamentário dentro da meta autoimposta de R$ 139 bilhões em 2017.
No artigo, o jornalista ressalta que “tirar dinheiro bom da sociedade, que não costuma desperdiçar o que lhe custa ganhar, jamais será uma medida de política econômica para elogiar”. “Ainda mais”, acrescenta, “se for para salvar a face de um sistema que já opera no ‘cheque especial’ há quatro anos e irá assim até 2021, nas contas oficiais, que não primam pelo acerto”.
Para o colunista, embora a previsão na lei orçamentária de 2017 tenha sido feita corretamente, na prática o gasto fiscal ficou comprometido “por um ministério ocupado por políticos sem cancha gerencial, operando com limites orçamentários determinados por economistas também neófitos, e todos nas mãos de uma burocracia bem paga, mas desabituada a ser cobrada”.
Veja a íntegra da coluna: http://bit.ly/2w6TsUz
ASCOM AFABB-DF