A Previ e a Petros – fundos de pensão dos funcionários do Banco do Brasil e da Petrobras, respectivamente – revisaram recentemente seus investimentos com objetivo de reduzir a exposição à renda variável, a fim de obter maior liquidez para o pagamento de benefícios, noticiou o jornal Valor Econômico, na última sexta-feira (07/04).
O movimento vai na contramão da maioria dos fundos de pensão, que assumem maior risco na renda variável para elevar a rentabilidade e cumprir as metas atuariais. O resultado disso foi um crescimento no ano passado para essas duas fundações. Só o plano de benefício definido da Previ tem R$ 157,2 bilhões, enquanto que o da Petros soma R$ 49,8 bilhões.
Segundo o jornal, a medida está alinhada com a política de investimentos das duas fundações que, até 2021, prevê uma redução da exposição em ações. Em março, por exemplo, a Petros anunciou a venda de sua fatia na empresa de shopping centers Iguatemi por mais de R$ 500 milhões.
O Valor destaca ainda que, partindo de uma base de 256 fundos de pensão que administram R$ 755 bilhões, segundo a Abrapp (associação que representa o setor), a alocação das entidades em renda variável cresceu 8% no ano passado, em comparação com 2015, para R$ 137 bilhões.
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