Estudo da consultoria financeira Aditus – com base nas polícias de investimento entre 2017 e 2021 de 115 fundações com R$ 202 bilhões em ativos – aponta que a queda de juros forçará os fundos de pensão a ampliar o risco de suas carteiras, a fim de garantir o cumprimento da meta atuarial, informou o jornal Valor Econômico, no último dia 7.
O levantamento mostra que a alocação em renda variável, direta ou via fundos de ações, deve passar dos atuais 5% para 7% do patrimônio ainda este ano. Guilherme Benites, sócio da Aditus, que presta assessoria de investimento para fundações, family-offices e seguradoras, disse ao Valor que a medida “representa um aumento de 20% da alocação, que soma R$ 5 bilhões”.
Segundo a publicação, conforme as taxas de jutos se aproximam de um dígito, os fundos de pensão ficam com dificuldade para cumprir as metas de rentabilidade aplicando majoritariamente em dívida pública. Francisca Brasileiro, responsável pela área de gestão estratégica de recursos institucionais da TAG Investimentos afirma que “as fundações estão no ponto mínimo de alocação em renda variável apesar da alta da bolsa no ano passado”.
O jornal explica que o estudo leva em conta os 115 maiores fundos de pensão do país, com patrimônio entre R$ 500 milhões e R$ 10 bilhões, mais exclui gigantes como a Previ e a Petros – respectivamente fundos de pensão dos funcionários do Banco do Brasil e da Petrobras –, que passam por mudanças na política de investimentos.
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