O jornal Valor Econômico publicou, esta quinta-feira (30/03), um artigo de Jair Ribeiro, especialista em fundos de pensão da Fundação Eletrobrás de Seguridade Social (Eletros), no qual o mesmo detalha a complexidade que envolve a gestão estratégica das entidades fechadas de previdência complementar.
Essa complexidade, segundo Ribeiro, fica clara ao se confrontar o risco entre as variáveis no modelo empresarial predominante no país, analisando o comportamento do ativo, de um lado, e do passivo, do outro. Ele assinala que, nos planos administrados por fundos, a principal variável do risco do passivo é a longevidade.
O especialista lembra que a melhora nas condições do país e a redução da taxa de mortalidade geraram uma situação “desconfortante”, na qual a “expectativa de vida durante a aposentadoria passou a superar a prevista nas tábuas de mortalidade usadas obrigatoriamente nas avaliações atuariais dos planos”.
No artigo, Ribeiro ressalta que, com isso, o impacto econômico sobre o passivo é direto, uma vez que as contribuições previdenciárias não foram programadas para essa sobrevida, o que provoca um ônus potencial. Como resultado, afirma o especialista, aumenta a preocupação do sistema previdenciário com o crescimento desses custos.
Confira o texto na íntegra: http://bit.ly/2nTdktE
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