A Vale passará por uma reestruturação societária a fim de transformar a mineradora em uma empresa de controle pulverizado, com ações no Novo Mercado da BM&F Bovespa, até 2020, sem a existência de acordo de acionistas, como é hoje. É o que aponta reportagem do jornal Valor Econômico, publicada esta terça-feira (21/02).
A ideia é que haja unificação das duas classes de ações – ordinárias e preferenciais – em ordinárias. As mudanças, de acordo com o Valor, foram motivadas pela perspectiva de vencimento, em 9 de maio, do acordo de acionistas da Valepar, sociedade de propósito específico criada na época da privatização e que reúne os sócios controladores.
O jornal lembra que havia dúvidas sobre o que aconteceria com a Vale se o acordo expirasse. Foi cogitada inclusive a “reestatização” da empresa, uma vez que os fundos de pensão estatais Previ, Funcef, Petros e Fundação Cesp, reunidos na Litel, e o BNDES somados têm a maioria no bloco de controle.
Com as mudanças, afirma a publicação, os acionistas controladores da Vale esperam aprimorar a governança e dar maior liquidez às ações da empresa. Ainda segundo o Valor, a proposta abre caminho para a Vale reforçar sua posição como empresa privada, embora em um primeiro momento os atuais controladores continuem mandando na companhia.
Outra reportagem do veículo sublinha que a adoção do novo modelo de governança da mineradora será implantado de forma gradual, com seu ápice apenas em novembro de 2020, quando termina o acordo de acionistas de transição e a empresa não terá dono ou grupo de acionistas organizado.
Leia a íntegra dos dois textos do Valor: https://goo.gl/nSzuFt e https://goo.gl/Yz3jbE.
ASCOM AFABB-DF