A mineradora Vale deverá ser o destaque de 2016, em uma temporada marcada por resultados fracos de companhias que dependem do mercado consumidor interno, enquanto exportadoras de commodities se beneficiam de cotações favoráveis. A análise, publicada esta terça-feira (31/01), é do jornal Valor Econômico.
Graças ao elevado preço do minério de ferro, os papéis preferenciais classe A (PNA) da Vale acumularam valorização de 351% nos últimos 12 meses, enquanto as ações ordinárias subiram 261% no período. No quarto trimestre, o preço médio do minério com teor de 62% de ferro, negociado no porto chinês de Tianjin, foi de US$ 69,90 por tonelada.
Entre julho e setembro, a média ficou em US$ 59 por tonelada. No quarto trimestre de 2015, a commodity foi negociada em média por US$ 46,20 por tonelada. Especialista ouvido pelo jornal destaca que a Vale tem se beneficiado por entregar o minério a um custo baixo e por vender na China por um preço melhor, o que se reflete no preço das ações.
A publicação aponta ainda que, segundo prévia elaborada pelo BTG Pactual, a partir de um universo de 108 empresas, que representam 90% dos lucros consolidados da bolsa brasileira, a receita líquida consolidada do quarto trimestre do ano passado ficará 8,3% abaixo do registrado no mesmo período em 2015. O período de divulgação das demonstrações contábeis do quatro trimestre de 2016 começou na última quinta-feira (19/01).
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