A Petros – o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras – começou, este mês, a retirada do limitador do teto dos benefícios dos participantes do Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP). Com a mudança, foram corrigidos 1.351 benefícios, noticiou esta quarta-feira (25/01) o jornal Valor Econômico.
A publicação destaca que, nos próximos 20 meses, deve ser retificada a renda de aproximadamente 8 mil participantes, cujo recálculo é mais complexo. O mecanismo, assinala o veículo, limitava a renda de aposentadoria dos participantes do PPSP a 90% dos tetos pagos pelo plano.
Hoje, os tetos são de R$ 23.895,63 para os que assinaram o contrato do PPSP até 14 de abril de 1982 e de R$ 16.593,93 para os que aderiram ao plano a partir desta data. Os valores incluem a soma das rendas pagas pela Petros e pelo INSS. Segundo o jornal, a retirada do limitador será feita em grupos e o percentual de aumento do benefício variará de acordo com a pessoa.
A retirada do limitador serviu para corrigir uma distorção herdada dos tempos de hiperinflação. A fundação passou a calcular os benefícios com base nos últimos 12 salários de contribuição anteriores à aposentadoria. Anteriormente, para amenizar perdas provocadas pela inflação e preservar o poder de compra dos benefícios, o cálculo era baseado em 90% dos salários de contribuição dos últimos cinco anos, atualizado pela inflação até a aposentadoria.
Veja a íntegra da reportagem: https://goo.gl/v0i7El
ASCOM AFABB-DF