Acionistas da mineradora Vale – que incluem a Bradespar, o BNDES, a japonesa Mitsui e o fundos de pensão estatais Previ, Funcef, Petros e Funcesp – entraram na reta final para renovação do acordo, que expira em abril deste ano, em moldes semelhantes ao atual.
A notícia foi publicada pelo jornal Valor Econômico, esta quarta-feira (18/01)
Está em discussão a redução do prazo do novo acordo para até seis anos, ante os 20 anos ainda vigente, de 1997, ano de privatização da Vale. Também, se cogita a migração das duas classes de ações (preferenciais e ordinárias) da empresa para uma única classe de ações ordinárias (com direito a voto) ao término do acordo, segundo apurou o Valor.
O jornal ressalta que uma empresa de consultoria especializada foi contratada para auxiliar no aperfeiçoamento de governança da Vale. A matéria aponta ainda que a renovação do acordo de acionistas da mineradora é discutida em caráter de confidencialidade, ficando fora da alçada direta dos conselheiros da Vale ou da Valepar, holding que controla a empresa.
Outro tema que deve ser discutido pela Vale, a curto prazo, é o futuro do presidente da empresa, Murilo Ferreira, cujo mandato vence em 23 de maio deste ano. Ferreira foi alvo de críticas após o desastre ambiental provocado ano passado pela Samarco, em Mariana (MG). Segundo o Valor, o tema permanece indefinido e não foi submetido à apreciação do conselho de administração da mineradora.
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