Com intuito de reduzir despesas médicas, as seguradoras de saúde e companhias com alto número de funcionários estão investindo na segunda opinião médica, noticiou o jornal Valor Econômico esta segunda-feira (16/01). A medida se daria porque muitos procedimentos de alta complexidade, como cirurgias, acabam descartados após a reavaliação.
A reportagem cita o exemplo da parceria da Bradesco Saúde, que se tornou “case” de sucesso. Desde 2011, ela encaminha seus usuários com indicação de cirurgia de coluna para uma segunda avaliação com médicos do Hospital Albert Einstein. Em ao menos metade dos casos reavaliados, a operação não era necessária.
As outras seguradoras aderiram. Especializada em segunda opinião médica, a empresa espanhola Advance Medical passou a atuar no Brasil a partir de 2014. Ela tem 35 milhões de clientes no mundo e 150 mil no país. A meta, informa o Valor, é chegar a 1 milhão até 2020. Seus clientes incluem funcionários de grandes companhias, como Renaut, Suzano, Google e Hospital Sírio Libanês.
A matéria assinala, contudo, que o modelo enfrenta resistência dos médicos. “No Brasil, muitas vezes, o médico não está preparado para ser questionado seja por outro profissional ou pelo paciente”, afirma o médico Bráulio Luna, do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), ouvido pelo jornal.
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ASCOM AFABB-DF