A Caixa Econômica Federal (CEF) e os participantes da Funcef deverão desembolsar R$ 7,7 bilhões para cobrir o rombo nas contas do fundo de pensão do banco, noticiou o jornal Estado de S. Paulo esta segunda-feira (12/12). Metade do valor será pago pela Caixa e a outra parte, descontada dos contracheques de salários e benefícios de 62,5 mil funcionários do banco.
Para cobrir o prejuízo, a Funcef vai aumentar a taxa adicional descontada de contracheques e aposentadorias de um dos planos de benefício definido, o REG/Replan Saldado, de 2,78% para 10,68% ao mês pelo período de 17 anos e meio. Já participantes do REG/Replan Não Saldado foram convocados agora a pagar taxas que variam de 2,53% a 22,91% ao mês por quase 20 anos.
Segundo a reportagem, a CEF teria que fazer o provisionamento de sua parte na recomposição. Porém, fontes ouvidas pelo Estadão apontam que há possibilidade de a instituição financeira não ser obrigada a provisionar imediatamente o pagamento total, para não causar impacto significativo no resultado do banco.
Terceiro maior fundo de pensão do país, a Funcef apresenta déficts desde 2011 e a expectativa é que feche 2016 também no vermelho. Pelas novas regras instituídas no ano passado, não é preciso cobrir a totalidade do déficit, mas apenas uma parcela que varia de acordo com o perfil de cada plano. O rombo, em 2015, foi de R$ 8,1 bilhões.
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