A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, já está colocando em prática sua nova estratégia de investimentos, que inclui reduzir participação em ativos de renda variável e buscar posições mais líquidas. A informação foi publicada pelo jornal Valor Econômico, na última quinta-feira (08/12).
A revisão anual da política de investimentos da fundação, que valerá para os próximos sete anos, foi concluída no fim do mês passado. Entre outros pontos, a Previ reduzirá sua participação em aplicações em renda variável de um intervalo de 47,9% a 55,9% para 41,75% a 49,75% até o fim do ano que vem. A expectativa é que essa redução gradual atinja 30% na renda variável até 2023.
O fundo estuda ainda deixar o controle de companhias em que está presente, a exemplo da venda de sua participação na CPFL, em setembro. Ouvido pelo Valor, o diretor de investimentos da Previ, Marcos Moreira Almeida, explica que a medida “pode se dar de várias maneiras: venda de participação total, venda da parte do bloco de controle ou renegociação de bloco de acionistas”.
A tendência é que a fundação migre para uma renda fixa de maior liquidez, especialmente títulos do tesouro NTN-B, por sua correlação forte com a meta atuarial do fundo, de acordo com o jornal. Hoje, a folha de pagamento da Previ é de cerca de R$ 800 milhões ao mês. O fundo tem mais de 95 mil aposentados e pensionistas e patrimônio de R$ 155 bilhões.
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ASCOM AFABB-DF