Uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), esta quinta-feira (01/09), revelou que médicos e empresários do ramo de prótese, um diretor de hospital e funcionários participavam de esquema fraudulento que lesou pelo menos 60 pacientes este ano, na capital federal. A notícia foi publicada pelo jornal Correio Braziliense.
Batizada de Operação Mister Hyde, a investigação apontou indícios de superfaturamento de equipamentos, troca fraudulenta de próteses e, até mesmo, a realização de cirurgias desnecessárias em pacientes com o uso de material vencido nos procedimentos. O Segundo o Correio, o esquema criminoso movimentou milhões de reais em cirurgias, equipamentos e propinas.
A matéria informa que os crimes teriam sido praticados nas esferas pública e privada da Saúde. Um dos alvos é o coordenador de uma área da Secretaria de Saúde. Nas buscas, foram encontrados R$ 51 mil na casa de um dos médicos, outros R$ 100 mil na casa de outro alvo, além de US$ 90 mil dólares e euros. Em uma residência no Sudoeste, foram apreendidos R$ 69 mil.
Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de prisão, sendo sete temporários e cinco preventivos, 21 mandados de busca e apreensão e quatro conduções coercitivas, sendo uma contra um diretor do Hospital Home. As ações mobilizaram 240 policiais civis, entre delegados e agentes, além de 21 promotores e 21 agentes de segurança do Ministério Público.
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