O fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal (Funcef) terminou o ano passado com rombo de R$ 8,1 bilhões, noticiou na última quinta-feira (30/06) o jornal Valor Econômico. O déficit é menor do que os R$ 8,8 bilhões estimados em março.
Para 2016,a expectativa é que a meta atuarial, de aproximadamente 13%, seja batida. Com isso, a avaliação é que sobrarão recursos para ajudar a abater o déficit acumuladonos últimos anos, que chega a R$ 11 bilhões. Apesar do cenário adverso, o presidente da Funcef, Sérgio Mendonça, ouvido pelo jornal, aponta o patrimônio de R$ 54,3 bilhões, o pagamento de R$ 3 bilhões aos assistidos e um reajuste de 11,28% como bons indicativos.
Na reportagem, Mendonça comenta que a crise política e econômica do país colocou a imagem dos fundos de pensão em “posição complicada”. Porém, ressalta que os resultados ruins do curto prazo não podem ser projetados para o longo prazo. A matéria lembra que, entre 2006 e 2015, a Funcef teve rentabilidade dos investimentos de 214%, ante meta de 208%, além de retorno médio do sistema de 210%.
Entre os fatores citados pelo Valor para o prejuízo da fundação no ano, estão a inflação e as baixas contábeis bilionárias com a Sete Brasil (R$ 1,7 bilhão), com a empreiteira OAS (R$ 170 milhões) e com a mineradora Vale (R$ 1,1 bilhão). A previsão é que, por agora, o fundo continue a investir em renda fixa. Mas, a médio prazo, com a melhora do cenário nacional, a fundação admite que pode voltar a investir, por exemplo, no setor de infraestrutura.
Leia a íntegra da matéria do Valor: http://bit.ly/29nuNmb
ASCOM AFABB-DF