Pelo terceiro ano seguido, o fundo de pensão dos trabalhadores da Petrobras teve prejuízo. Reportagem publicada pelo jornal Estado de S. Paulo na quinta-feira (23/06) aponta que, em 2015, o déficit acumulado da Petros alcançou R$ 23,1 bilhões em três planos de previdência.
O Estadão informa que o resultado foi apresentado, nesta mesma data, aos conselheiros do fundo. Para equacionar o rombo de um dos planos em até 18 anos, a Petrobras terá que fazer um aporte adicional de R$ 8 bilhões. Pensionistas e participantes da ativa farão também contribuições extras a partir de 2017.
O jornal afirma que o balanço da Petros foi aprovado com ressalvas pela auditoria independente PriceWaterhouse & Coopers (PwC). O relatório incluiria diversas observações sobre o resultado de investimentos do fundo, um dos itens mais questionados pelos conselheiros, segundo o Estadão.
Principal plano de trabalhadores da estatal, o Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP) tem o maior déficit, com R$ 22,6 bilhões acumulados até dezembro. Em 2014, o rombo do PPSP atingiu R$ 6,2 bilhões e em 2013, R$ 2,8 bilhões. As perdas acumuladas representam 27% dos recursos necessários para o pagamento de todos os benefícios aos mais de 76 mil integrantes do plano.
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