O novo presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, assumiu o comando do maior banco da América Latina com a missão de torná-lo um protagonista da retomada do crescimento da economia brasileira. Porém, o BB deverá cumprir seu papel de intermediador financeiro sem contar com aportes públicos.
A notícia foi publicada pelo jornal Valor Econômico na sexta-feira (27/05), A reportagem lembra que os reforços de capital provenientes do Tesouro Nacional auxiliaram as instituições públicas no auge da crise financeira de 2008 e 2009. Contudo, geraram distorções graves no sistema financeiro nacional.
Diante deste contexto, explica o Valor, Caffarelli precisará se esforçar para atender a implementação das regras de Basileia até 2019. O índice – que representa a relação entre capital próprio e ativos ponderados pelo risco do BB – está em 16,24%, acima dos 11% exigidos pela norma atual.
Mas o jornal destaca a necessidade de ampliar a quantidade de capital de melhor qualidade, de nível 1, hoje em 11,13%. Uma ajuda nesse sentido foi a mudança na política de distribuição de resultados do banco, que caiu de uma fatia de 40% do lucro líquido para 25%. Reter lucros é uma forma de acumular capital de melhor qualidade, sem precisar pedir auxílio ao Tesouro.
Funcionário de carreira com 30 anos de BB, Caffarelli é conhecido por seu bom relacionamento com o mercado financeiro. Em 2014, assumiu a secretaria-executiva do Ministério da Fazenda, na gestão de Guido Mantega. A ideia era estreitar relações com o mercado e conter a piora dos indicadores fiscais, que antecipavam a perda do grau de investimento do país.
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ASCOM AFABB-DF