O ex-presidente do Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos (Postalis) Alexej Predtechensky foi indiciado pela Polícia Federal (PF), junto com outras seis pessoas, por suspeita de fraude de R$ 400 milhões em operações financeiras do fundo de pensão dos funcionários dos Correios.
A notícia foi publicada no domingo (10/04), pelo jornal Folha de S. Paulo. Segundo a Folha, a PF calculava que, até o ano passado, o rombo chegaria a R$ 180 milhões. Porém, as investigações da polícia apontaram novas fraudes que dobraram o valor.
De acordo com a PF, Predtechensky, que é conhecido como Russo, e o operador do mercado financeiro Fabrizio Dulcetti Neves eram os cabeças do esquema. Eles foram enquadrados por gestão fraudulenta e apropriação de dinheiro, entre outros crimes.
A publicação explica que o desvio ocorria em compras de ações superfaturadas e pagamento de taxas indevidas. Títulos do mercado de capitais eram adquiridos por uma corretora americana, que os revendia por valor superfaturado para empresas em paraísos fiscais ligadas aos investigados.
Na sequência, os títulos eram adquiridos pelo Postalis por preço ainda mais elevado, alcançando 60% acima do real valor de mercado. Operações em grandes quantidades também eram feitas para gerar taxas para as corretoras. Segundo a PF, o destino final do dinheiro era o bolso dos operadores e do ex-presidente do Postalis.
Acesse a reportagem completa da Folha: http://bit.ly/23CGtpg
ASCOM AFABB-DF