Levantamento realizado pelo jornal Correio Braziliense, publicado este sábado (26/03), revelou uma discrepância significativa entre os resultados obtidos, nos últimos anos, por fundos de pensão ligados a instituições privadas e pelas fundações patrocinadas por empresas estatais.
“No caso das entidades estatais”, afirma o texto, “em vez de ganhos, o que se vê é uma rotina de prejuízos”. Entre 2005 e 2014, período em que há dados consolidados, seis dos dez principais fundos estatais operaram no vermelho. Somente os quatro maiores contabilizaram perda superior a R$ 45 bilhões.
O rombo se deve a investimentos ruins, uso político, má administração e desvio de recursos, diz a reportagem. E, o que é mais preocupante, é que os prejuízos destas fundações têm colocado em risco os recursos que garantirão a complementação de aposentadoria de milhões de trabalhadores.
O Correio ressalta que, como resultado, os associados são intimados a cobrir o buraco. No caso da Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal, as contribuições extras perdurarão por 17 anos. No Postalis, dos empregados dos Correios, as contribuições terão aumento de 18% a partir de maio.
Já entre os fundos bancados por companhias privadas, o cenário é exatamente o oposto. De 2005 a 2014, sete das dez maiores fundações registraram ganhos em todos os anos, segundo o jornal. Em 2015, apesar da crise econômica e política que assola o país, ao menos seis mantiveram suas contas no azul.
Leia a íntegra da reportagem do Correio: http://bit.ly/1MO9JQ8
ASCOM AFABB-DF