A Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, acumulou déficit de R$ 16,1 bilhões no ano passado, noticiou reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico esta sexta-feira (18/03). Este é o primeiro resultado negativo obtido, em uma década, pela maior entidade de previdência fechada do país.
O Valor aponta que o déficit foi puxado, principalmente, pela inflação alta e pela forte desvalorização de ações decorrente da crise econômica brasileira. Segundo a matéria, a reserva matemática, que é o volume de recursos que um fundo precisa ter para honrar seus compromissos atuais e futuros, saltou de R$ 122,1 bilhões para R$ 135,9 bilhões, devido à inflação.
A meta atuarial foi de 16,84%, o que tornou difícil obter rentabilidade superior a esse percentual em 2015. A rentabilidade do Plano 1, o principal da Previ, ficou no vermelho em 2,84%. Em relação aos ativos, o volume total caiu de R$ 162,4 bilhões em 2014 para R$ 148,8 bilhões – ou seja, uma desvalorização de R$ 13,6 bilhões.
Os ativos com maior perda foram a Vale (- R$ 7,804 bilhões), Banco do Brasil (- R$ 2,670 bilhões), Neoenergia (- R$ 1,223 bilhão), Petrobras (- R$ 1,155 bilhão) e Bradesco (- R$ 581 milhões). “Estamos sob uma tempestade, mas a suportaremos bem, pois a entidade tem alicerces sólidos e seguros”, afirmou à reportagem o presidente da Previ, Gueitiro Genso.
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ASCOM AFABB-DF