Os fundos de pensão Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, e Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal, e o banco BTG Pactual estimam que tenham perdido R$ 2,6 bilhões em investimentos na Sete Brasil, revelou esta quarta-feira (16/03) o jornal Valor Econômico.
Segundo a reportagem, o prejuízo foi reconhecido oficialmente por pelo menos três sócios da Sete Brasil, empresa que foi criada para gerenciar a compra de sondas para exploração do pré-sal. Os prejuízos foram lançados nos balanços contábeis anuais dos acionistas.
A Funcef reconheceu perda de R$ 1,3 bilhão no balanço do ano passado, ainda não divulgado, aponta o Valor. O BTG Pactual teve prejuízo de R$ 280 milhões no primeiro trimestre de 2015, o que equivaleria a 25% do total investido. Porém, agora a perda teria sido absorvida integralmente. Já a Previ teve perda de R$ 180 milhões, de acordo com a matéria.
O texto afirma que, com a decisão, a expectativa é que outros grandes sócios da empresa, como o FI-FGTS, o fundo de pensão Petros, dos empregados da Petrobras, e os bancos Bradesco e Santander sigam o mesmo caminho. O cenário, de acordo com o Valor, dificulta ainda mais a recuperação da Sete Brasil.
“É o reconhecimento da falência”, disse ao jornal um acionista minoritário, sob condição de anonimato. Os investidores minoritários da Sete Brasil incluem EIG, LakeShore, Luce Venture Capital e o fundo Valia, dos funcionários da empresa Vale.
Acesse aqui a reportagem completa do Valor: http://bit.ly/1pLmeHl
ASCOM AFABB-DF