A fundação Petros, que gere o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, decidiu rever sua política de investimentos, noticiou na quarta-feira (17/02) da semana passada o jornal Folha de S. Paulo. Devido a um rombo de R$ 20 bilhões em suas contas, a fundação reduzirá participação no mercado acionário e ampliará investimentos em renda fixa.
Aprovada no fim de janeiro, a nova estratégia, que valerá para o quinquênio 2016-2020, visa “redução expressiva” no número de empresas em sua carteira, afirmou o jornal. A fundação tem, atualmente, participação em 33 empresas e 40 Fundos de Investimentos em Participação (FIPs), como o que bancou a Sete Brasil.
A Sete Brasil foi criada pela Petrobras para administrar as sondas do pré-sal, porém acabou envolvida na investigação da Operação Lava Jato por suposto pagamentos de propinas. A ideia é que, com a nova estratégia, a Petros fique apenas em empresas onde poderá influenciar na gestão, como a Invepar, Belo Monte, Log-In e Itausa, entre outras.
A reportagem aponta que, no caso dos FIPs, a fundação não deve fazer vendas imediatas. Porém, não serão realizados novos investimentos. O mesmo valeria para fundos imobiliários. Representantes dos trabalhadores e aposentados nos conselhos fiscal e deliberativo consideram essas participações um dos principais problemas do plano PPSP, o maior dos administrados pela fundação.
Leia a íntegra da matéria na Folha: http://bit.ly/24mn0dD
ASCOM AFABB-DF