Diante da decisão do governo de não corrigir a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), ministros do PT próximos ao Planalto resolveram pressionar o Ministério da Fazenda para evitar medidas que julga impopulares, noticiou no último dia 14 o jornal Folha de S. Paulo.
A ideia, segundo a publicação, é proteger a imagem da presidente Dilma Rousseff e agradar centrais sindicais e movimentos sociais. Devido ao déficit nas contas públicas, não há previsão de reajuste da tabela do IR no Orçamento deste ano. É a primeira vez que isto ocorre na administração Dilma.
Assessores presidências afirmam que deixar de corrigir a tabela do IR, após a inflação atingir 10,67% em 2015, implica na redução de renda. A Receita Federal, contudo, é contra a correção do IR, alegando que ela estimula a indexação da economia, o que alimenta a cultura inflacionária no país, prejudicando os mais pobres.
No ano passado, Dilma tentou manter a correção tabela do IR em 4,5%, mas teve que ceder diante das pressões das centrais sindicais. A correção variou de 4,5% a 6,5%, atingindo média de 5,6%. Técnicos da Fazenda dizem que, para corrigir a tabela, é preciso elevar algum tributo.
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