A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) registrou, no ano passado, déficit de R$ 13 bilhões, revelou, no último dia 17, a coluna do Lauro Jardim, publicada no jornal O Globo. Em 2014, o fundo de pensão do banco obteve superávit acumulado de R$ 12,5 bilhões.
Matéria do jornal Folha de S. Paulo, publicada no dia seguinte (18/01), explica que o saldo negativo se refere ao valor que faltava para o Plano de Benefícios 1 (PB1) pagar todos os benefícios previstos até o seu último participante vivo nas próximas décadas.
O PB1 é o maior plano de pensão do país. Ele totaliza 23.981 participantes ativos e 92.122 aposentados e pensionistas recebendo benefícios. Em setembro, os investimentos do plano alcançaram R$ 159 bilhões. A Previ é o maior fundo de pensão da América Latina.
A Folha aponta que o mau resultado de 2015 está relacionado ao desempenho das ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e de títulos públicos prefixados. Segundo o jornal, os papéis perdem valor em momentos de alta de juros.
Entre eles, estariam papéis da mineradora Vale, empresa que mais perdeu valor de mercado no país em 2015. O tombo chega a R$ 45,9 bilhões, aponta cálculo da consultoria Economatica, ouvida pelo jornal. A Previ tem 15,61% de participação direta e indireta na mineradora.
Leia aqui a nota do Lauro Jardim: http://glo.bo/1nJBzHs; e aqui a reportagem da Folha: http://bit.ly/1ZNdzid.
ASCOM AFABB-DF