A Polícia Federal (PF) identificou um rombo de R$ 5 bilhões no fundo de pensão dos Correios, o Postalis, informa reportagem do jornal Folha de S. Paulo, publicada no sábado (02/01). O valor consta em análise feita, nos últimos quatro anos, pelo instituto.
O relatório aponta mau uso das contribuições dos servidores dos Correios e responsabiliza 28 pessoas, entre diretores e ex-diretores do Postalis, além de empresários e executivos do mercado financeiro. O documento foi entregue em 15 de dezembro à Justiça Federal no Rio de Janeiro.
O Postalis é o terceiro maior fundo de pensão do país, atrás da Petros (da Petrobras) e da Previ (do Banco do Brasil). De acordo com a Polícia Federal, há indícios de gestão temerária, crimes contra o sistema financeiro e organização criminosa na administração do fundo dos Correios.
A polícia indica que os negócios suspeitos aconteceram na gestão de Alexej Predtechensky, conhecido como Russo, e na do atual presidente, Antônio Carlos Conquista. Predtechensky foi indicado pelo PMDB e Conquista, pelo PT. Não há comprovação de que o dinheiro tenha ido parar na mão de políticos.
Porém, com base em depoimentos e documentos, a PF concluiu que ambos teriam conhecimento sobre a aplicação “temerária dos recursos”. “Os dirigentes aplicam recursos dos planos sem observar segurança, rentabilidade e transparência. Houve uma falta de controle dos gestores”, diz a polícia.
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ASCOM AFABB-DF