O exame de rotina contra câncer de próstata tem causado polêmica e dividido a comunidade médica no Brasil, relata reportagem publicada este domingo (22/11) pelo jornal Folha de S. Paulo.
A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade contraindica o rastreamento de rotina, feito por toque retal e dosagem de PSA (antígeno prostático específico) no sangue.
Já a Sociedade Brasileira de Urologia defende o diagnóstico precoce, com recomendação de que homens com mais de 50 anos (ou 45, no caso de negros e pacientes com histórico familiar) façam o exame todo o ano.
Segundo o jornal, ambos os lados têm pesquisas que comprovam suas teses. Médicos da família citam estudo americano que conclui que o rastreamento precoce não diminui a mortalidade dos pacientes.
A postura é similar à adotada pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer), que sustenta haver “evidências científicas de que o rastreamento do câncer de próstata produz mais dano do que benefício”.
Os urologistas, por sua vez, tomam como base dois estudos europeus que dizem o contrário, apontando redução de até 40% da chance de morte de câncer de próstata entre os homens que passam pelo exame preventivo.
Leia a íntegra da matéria publicada na Folha: http://bit.ly/1LzZGw2
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