A taxa elevada paga pelo Tesouro Nacional em títulos públicos mais longos vem atraindo os fundos de previdência aberta e fechada, informa reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico no último dia 1o. As entidades veem, nestes papéis, oportunidade de garantir remuneração acima do necessário para honrar compromissos com os participantes.
Segundo o Valor, para a compra, os fundos têm usado recursos novos, das contribuições mensais, e da realocação de suas carteiras. O movimento em direção à renda fixa ocorre desde 2013, mas este ano o ritmo se intensificou. Entre janeiro e julho do ano passado, o estoque de papéis de posse das entidades de previdência, cresceu 5,2%, a R$ 362,75 bilhões.
Nos primeiros sete meses deste ano, o volume aumentou 32,88%, a R$ 489,03 bilhões, um nível recorde. Em 2015, a Funcef (fundos de pensão da Caixa) comprou R$ 1,5 bilhão em títulos. “A partir do momento em que começamos a ver taxas acima de 6,5% mais o IPCA, o que é mais alto do que nossa meta atuarial de 5,6%, reforçamos as compras”, afirmou ao Valor o diretor de investimento da entidade, Maurício Marcellini.
As aplicações em renda fixa da Funcef representam 48,5% da carteira nos planos de Benefício Definido (BD) que estão saldados e 58,7% nos planos novos de Contribuição Variável (CV). A contribuição mensal dos participantes aplicada no CV é de R$ 150 milhões, valor direcionado para os títulos públicos.
A Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) vai na contramão desta tendência, não tendo realizado um volume significativo de compras de títulos públicos no último mês. Porém, o jornal explica que, com R$ 61 bilhões, o segmento de renda fixa representa 36,5% dos ativos totais da entidade.
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ASCOM AFABB-DF