De olho na rentabilidade proporcionada pelo mercado internacional, os fundos de pensão vêm diversificando suas aplicações. Levantamento realizado pelo jornal Valor Econômico
– com base em dados das consultorias Towers Watson e RiskOffice Inteligência Financeira – aponta que o volume investido por entidades de previdência fora do país atinge, pelo menos, a casa de R$ 760 milhões.
A notícia foi publicada na edição desta terça-feira (11/08) do Valor. Do montante total, R$ 633,9 milhões correspondem a investimentos de 21 planos de previdência entre fundações clientes da RiskOffice. Os R$ 127 milhões restantes representam parcela de fundos que recebem consultoria da Towers Watson.
Para José Ribeiro, presidente da Abrapp, associação que representa o setor, ouvido pelo jornal, o volume deste tipo de investimento caminha “rapidamente rumo à casa do R$ 1 bilhão”. A avaliação de que o processo de internacionalização é estrutural vem sendo compartilhada por gestores e consultores da área. Inclusive com perspectiva de crescimento contínuo dos valores.
Uma das pioneiras deste tipo de investimento, apontada pelo jornal, é a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que iniciou seu movimento no início do ano passado. Os números, contudo, ainda são modestos em relação ao patrimônio de quase R$ 170 bilhões da entidade. A gerente-executiva de mercado de capitais, Luciana Freitas Rodrigues, conta ao Valor que foram feitas três tranches, que totalizam R$ 79 milhões.
A maior parte destes investimentos foi atrelada ao chamado Plano 1. Segundo a reportagem, os recursos da entidade renderam, desde o ano passado, mais de 40%, já contabilizada a variação cambial no período, alcançando R$ 95,8 milhões, no Plano 1, e R$ 10,6 milhões no Previ Futuro em junho.
Acesse a reportagem completa: http://bit.ly/1MozF90
ASCOM AFABB-DF